quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ALBERT EINSTEIN: PRÊMIO NOBEL E BOMBA ATÔMICA

Com sua Teoria da Relatividade mudou o pensamento da humanidade a respeito de tempo e espaço. Esta foi apresentada por ele no ano de 1905, sendo reapresentada com mais informações no ano de 1915. A partir daí, soube-se que era possível criar uma potente arma nuclear.Em novembro de 1915, Einstein apresentou perante a Academia de Ciência da Prússia uma série de conferências onde apresentou a sua teoria da Relatividade Geral sob o título "As equações de campo da gravitação." A conferência final culminou com a apresentação de uma equação que substituiu a Lei da Gravitação de Isaac Newton.


Einstein recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1921, pela explicação do efeito fotoeléctrico. Mas ele não participou da cerimônia, pois estava no Japão. Portanto, a tradicional Conferência Nobel não foi ministrada na ocasião da entrega do Prêmio. Em 1923 ele apresentou uma conferência na "Assembléia Nórdica de Naturalistas", em Gotemburgo, intitulada "Idéias fundamentais e problemas da teoria da relatividade". É esta conferência que consta nos arquivos da Academia.



Em 1933, Adolf Hitler chega ao poder na Alemanha. Einstein, judeu, encontra-se agora em perigo. É avisado por amigos de que há planos para o seu assassinato e é aconselhado a fugir. Einstein renuncia mais uma vez à cidadania alemã.Partiu para os Estados Unidos, seu novo lar a partir de então. Einstein já tinha destino e trabalho certos: um ano antes, havia recebido um convite para dar aulas de física teórica no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, em Nova Jersey.

Em 1941, portanto já durante a Segunda Guerra Mundial, os EUA deram início ao desenvolvimento de uma bomba atômica através do projeto Manhattan. Einstein escreveu uma carta ao então presidente americano Roosevelt apoiando a organização de experiências de grande envergadura para o estudo e realização da bomba atômica. Ele acreditava que era necessário estar à frente dos alemães nesta corrida. Sobre isso, escreveu mais tarde:

"Assumi minhas responsabilidades. E, no entanto, sou apaixonadamente um pacifista e minha maneira de ver não é diferente diante da mortandade em tempo de paz. Já que as nações não se resolvem a suprimir a guerra por uma ação conjunta, já que não superam os conflitos por uma arbitragem pacífica e não baseiam seu direito sobre a lei, elas se vêem inexoravelmente obrigadas a preparar a guerra."

No decorrer da Guerra Fria porém, os signatários alertavam para os perigos da proliferação de armamento nuclear e solicitavam para que os líderes mundiais buscassem soluções pacíficas para os conflitos internacionais. Foi feito um manifesto, subscrito por onze cientistas e intelectuais de primeira linha, o mais notável de eles Albert Einstein.

Uma carta enviada por Einstein para Russell, em 11 de abril de 1955, concordando com os
termos do manifesto contêm sua última assinatura em um documento público. Sua morte em 18 de abril, sete dias após, de certa maneira precipitou a divulgação do Manifesto Russell-Einstein e contribuiu para seu impacto imediato.



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