quinta-feira, 2 de maio de 2013

"Navegar é preciso, viver não é preciso".


"Navegar é preciso; viver não é preciso".
 Esta frase não saiu da minha mente hoje.

Frase inicialmente atribuída ao escritor português Fernando Pessoa mas que remonta aos primórdios do século I quando o general romano POMPEU usava-a para estimular marinheiros a zarpar com navios, foi retomada por Caetano Veloso na música -Os Argonautas, e ainda hoje é atual  e considerarmos a navegação pela internet. 

Mas será que nesta frase preciso refere-se a uma ação de "precisão", ou seja, navegar com ajuda de aparelhos é preciso. Mas a vida é uma caixinha de surpresa e por isso "viver não é preciso". Não existe um manual de instruções que faça a vida ser precisa. Cada um vive na sua imprecisão, na sua imprevisão, trilhando seu caminho, sem saber para onde a vida vai lhe levar. 

Ou será que o verbo precisar foi utilizado no sentido de necessitar, isto é, os navegadores eram estimulados a terem um espíritos altruístas, quase heróicos de darem a vida em função de uma necessidade maior. Tal como Geraldo Vandré cantou em Pra não dizer que não falei das flores  "'De morrer pela pátria. E viver sem razão''.
Realmente há um conflito de ambíguas interpretações para esta frase. Eu prefiro acreditar na primeira opção, na imprecisão da vida. 


Vou tomar a liberdade e retirar o não da frase:

"Navegar é preciso; viver é preciso".

 Independente do que a vida nos oferecer é preciso navegar e viver; viver e navegar. Ora remando a favor, ora contra a maré, às vezes deixando ela te levar... mas o importante é sobreviver as intemperes da vida. O que não podemos é sucumbir, nem desistir de lutar e viver.


Um comentário:

  1. Seja aplicada em que sentido for, é uma frase que nos leva a lutar pelo nossos ideais.

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